domingo, 20 de maio de 2018

ATPC XI Gestão da sala de aula


O sucesso da aula depende da interação entre todos, além de sua capacidade de se antecipar e se preparar para imprevistos.


                                   Como você se sente na hora em que abre a porta da sala e entra para dar sua aula? Confiante ou apreensivo? Quem leciona sabe que a tensão vem quando não se está bem preparado. O planejamento é um pré-requisito para o seu trabalho - não há dúvida. Mas, na hora de colocá-lo em prática, o que fazer se um aluno não entende o que você pediu? E se faltou tempo para terminar a tarefa? Pior: se as crianças começam a brigar? Nem os educadores experientes estão livres de momentos como esses. "Ter uma boa gestão da sala de aula ajuda a contornar problemas desse tipo. O professor tem de dar conta do previsto, lidar com o inesperado e administrar a rotina para que todos aprendam", diz Rosaura Soligo, coordenadora de projetos do Instituto Abaporu de Educação e Cultura, em Salvador. 
                                   No livro Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza (208 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 60 reais), Philippe Perrenoud diz que as particularidades da sala de aula fazem com que o professor enfrente uma série de impasses sobre como atuar e precise manter o equilíbrio entre fazer o planejado e não reprimir os alunos. "Esses dilemas não conseguem ser totalmente superados pela experiência nem pela formação. No entanto, a consciência de que eles ocorrem ajuda a conviver com a complexidade." O sucesso do ensino depende de vários fatores, como a interação entre as crianças e a relação delas com você e com o objeto de conhecimento. Para planejar levando em conta a personalidade e o nível de aprendizado de cada um, é preciso observar, fazer diagnósticos e analisar a produção deles com frequência. 

Saiba mais: http://novaescola.org.br/formacao/gestao-sala-aula-voce-seguro-classe-713785.shtml


                                 De uma forma descontraída, resolvi compartilhar o vídeo do Mr. Bean, onde ele se encontra em situação desafiadora para dar aula, veja ...



Para refletir e comentar:
  • O Mr. Bean estava preparado para dar aula no começo do vídeo?
  • Qual era seu desafio?
  • Qual estratégia ele utilizou?
  • O que podemos aprender com esse vídeo?

sábado, 12 de maio de 2018

ATPC- X-        Celso Vasconcellos - Driblando a indisciplina com uma boa gestão em sala de aula







Professor, em que você poderá colaborar para que a indisciplina  seja  minimizada em  sala de aula?

domingo, 6 de maio de 2018

ATPC- IX - Como se resolve a Indisciplina

Não há solução fácil. Mas é essencial trabalhar - como conteúdos de ensino - as questões relacionadas à moral e ao convívio social e criar um ambiente de cooperação




As estratégias usadas atualmente por  parte dos professores para lidar com a indisciplina estão na contramão do que os especialistas apontam ser o mais adequado. O teste ao lado é uma forma de mostrar que é preciso rever conceitos. Não se assuste se você pensou que alguns dos itens estivessem corretos - a maioria dos docentes brasileiros tende a concordar com eles. Pesquisa realizada em 2008 pela Organização dos Estados Ibero-Americanos com cerca de 8,7 mil professores mostrou que 83% deles defendem medidas mais duras em relação ao comportamento dos alunos, 67% acreditam que a expulsão é o melhor caminho e 52% acham que deveria aumentar o policiamento nas escolas. 

Se a repreensão funcionasse, a indisciplina não seria apontada como o aspecto da Educação com o qual é mais difícil lidar em sala de aula, como mostrou outra pesquisa, da Fundação SM, feita em 2007 com 3,5 mil docentes de todo o país. Até mesmo os alunos acreditam que o problema vem crescendo. Em investigação feita em 2006 por Isabel Leme, da Universidade de São Paulo (USP), com 4 mil estudantes das redes pública e privada de São Paulo, mais de 50% deles afirmaram que os conflitos aumentaram mesmo nas escolas que estão cada vez mais rígidas. "O problema é que as intervenções são muito pontuais e imediatistas. O resultado é uma piora nas relações entre alunos e professores e, consequentemente, no comportamento da turma", acredita Adriana de Melo Ramos, do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Moral (Gepem), da Unesp, campus de Rio Claro.

Refletindo sobre este assunto...
Quais seriam as saídas para mudar este quadro ?