domingo, 15 de abril de 2018

  ATPC VI- Tema: Gestão de aula



 Motivando os alunos

Sugestões ao professor  engajar e motivar os alunos nos estudos por meio da colaboração e da surpresa



Resultado de imagem para alunos motivados


                      Vivemos em um período de transição, onde muitos professores sentem dificuldade em atender às necessidades da nova geração.
                     O computador com um bom sistema educacional é uma ótima ferramenta para transformar a sala de aula em um verdadeiro antro da aprendizagem. Porém, existem outros meios de inovar e que podem ser feitos sem o uso do computador. Usando a gamificação, podemos implementar essas grandes mudanças na educação que tanto queremos ao mesmo tempo que motivamos os alunos.
                         Gamificação é um termo que começou a ganhar popularidade em 2010, mas que já é usado de diversas formas há vários anos. Trata-se da utilização de elementos e técnicas de jogos em contextos que não são jogos, com a finalidade de aumentar a motivação das pessoas envolvidas e resolver os problemas desse contexto. Evitem confundir jogos educacionais com gamificação. Introduções feitas, vamos ao que interessa.
                          Introduções feitas, vamos ao que interessa.

Dica 1: Transforme as notas em conquistas
  • O professor determina as conquistas a serem alcançadas e fornece instruções sobre como fazê-las, o que pode chamar de missões. Cada conquista deve ser atingível com atividades curtas.
Por exemplo, fazer uma lista de exercícios sobre o Tiradentes na aula de história pode ser a missão que tem como recompensa a medalha “Inconfidência Mineira”. Para conquistar a medalha “Movimentos Emancipacionistas”, o aluno deve conseguir um conjunto de medalhas, como a já falada da “Inconfidência Mineira”, ou da “Revolução Pernambucana”, entre outras. O professor seria o juiz que entrega os prêmios, mas pode até delegar a responsabilidade a alunos que conquistarem o direito. As conquistas, na verdade, devem coexistir com as notas tradicionais, mas são apresentadas no lugar das notas como uma forma mais motivadora de estudar.

Dica 2: Abra espaço para colaboração
  • O momento em que estamos fazendo uma prova é de pura concentração. É comum observar os estudantes comentando e compartilhando as respostas ao final da prova. Lamentamos cada erro cometido e desejamos voltar no tempo para corrigir – é, também fomos estudantes um dia.
Acontece que aprender com os erros é uma excelente prática. Não desperdicem este momento, professores. Façam o seguinte: cada aluno assina sua prova com um código que só ele e o professor conhecem. Realizada a avaliação, o professor corrige, mas marca nas provas apenas o número de erros e de acertos. Em outro momento, devolve as provas aos seus alunos, mas não para o dono. Nessa hora, cada um tem a chance de aumentar a nota de algum colega, identificando e corrigindo os erros. As regras sobre o peso da correção, a forma de correção, são determinadas pelo professor. Uma terceira chance da mesma atividade pode ser realizada, caso o professor queira. Imaginem só a alegria dos alunos em conseguir notas melhores ao mesmo tempo em que aprendem melhor sobre o assunto estudado!

Dica 3: Valorize competências e conhecimento no lugar de informação
  • Estudantes precisam muito mais de conhecimento do que de informação. A informação está disponível gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à Internet. Assim, evitem passar para os alunos trabalhos que podem ser feitos com uma simples busca no Google. Para isso, tente envolver alguma das competências do século 21. A lista completa dessas competências pode ser encontrada em matéria do Porvir.
Por exemplo, em uma aula de geometria, o professor pode pedir aos alunos que construam, em grupo, alguma peça em madeira que use os conceitos aprendidos em classe. Ou que os alunos de história montem grupos e desafiem outros grupos com perguntas sobre o assunto estudado. Uma simples tarefa de pesquisa tem muito mais valor quando se limita o tamanho dos textos a serem entregues, obrigando o aluno a ler e entender sobre o assunto, para então conseguir resumi-lo.

Dica 4: Introduza o elemento surpresa na aula
  • É certo pensar que as regras para aprovação em uma sala de aula devem ser claras e iguais a todos. Porém, o professor, como educador, pode modelar o sistema com o objetivo de melhorar a motivação e o aprendizado dos seus alunos, desde que não prejudique ninguém com essas surpresas. O sentimento de que, a qualquer momento, dependendo da sorte, podemos ser recompensados de alguma forma, faz qualquer ser humano ficar mais atento no seu ambiente. Esse elemento de surpresa e sorte pode parecer completamente aleatório para o estudante, mas não precisa ser tão aleatório na perspectiva do professor. Ninguém precisa saber que o professor deu uma mãozinha ao aluno que ele acha que precisa de mais motivação, não é verdade? Vejam alguns exemplos:
Chocolate surpresa: Fim de aula, o professor sorteia um aluno. Esse aluno ganha um papel com uma pergunta escrita. Caso responda a essa pergunta na hora, ele ganhará dois chocolates. Se levar para casa e devolver respondida, ganha apenas um chocolate.
Convidado Especial: Levar um convidado especial para ajudar na aula. Pode ser um engenheiro civil falando sobre como a matemática é usada no seu trabalho diário. Ou levando um cachorro de estimação para ilustrar a aula de biologia dos mamíferos.
Obviamente, não há respostas fáceis ou simples para os desafios que a educação enfrenta. A única certeza, porém, é que precisamos enfrentá-los de mente aberta, sempre prontos a tentar algo novo e aprender rapidamente. Essas dicas vão nesse sentido.
Material retirado:http://porvir.org/4-praticas-levam-alunos-aprender-alegria/
Analisando as dicas, cite duas estratégias que possam motivar a sua aula, ou caso queira por em prática umas das dicas apresentadas acima, comete no blog sua experiência.

3 comentários:

  1. Gostei da dica 1. Estou desenvolvendo um bingo de palavras entre os alunos. Cada grupo vai elaborar um banco de palavras e o grupo vencedor além da nota vai ganhar um prêmio. Gostei do chocolate, vou usar essa dica. As notas ficarão sob a responsabilidade dos próprios alunos, eles irão analisar o grau de dificuldade seguindo as regras ortográficas.

    ResponderExcluir
  2. Um exercício que coloquei em prática foi fazer com que minhas alunas criassem suas coreográficas contribuindo para o campeonato que é realizado ao final de cada ano, elas são divididas em grupos com cinco ou seis alunas onde pesquisam na internet criam elas mesmas os passos e depois colocam na prática, só no final faço os ajustes necessários e com isso a recompensa são coreografias incríveis e são premiadas com medalhas de ouro,prata e bronze mas isso é o de menos porém o processo que é mais importante a cada estágio tem uma entrega e um desafio. Acredito que todas elas passam por este estágio a tal "gamificação" os alunos precisam diariamente de motivação para suas aulas pois está por si só faz deles mais vivos,úteis ,criativos e geniais ao longo do ano ou da jornada.

    ResponderExcluir
  3. alguns anos passados, fiz uma brincadeira quem,sabe,sabe.o aluno estuda a materia aplicada e com isso o professor,divide a sala em grupos,e na lousa ,indica nomes de cores ou frutas para cada grupo ja com a materia estudada,e lanças as perguntas,e com isso jamais esquecerá o que realmente estudou,e preciso que os alunos queira fazer a atividade proposta, o resultado foi gratificante.

    ResponderExcluir