"A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa."
Paulo Freire.
domingo, 17 de junho de 2018
ATPC - XIII INDISCIPLINA NA ESCOLA - TEREZINHA RIOS NOVA ESCOLA
ASPECTOS POSITIVOS DO VÍDEO
ASPECTOS NEGATIVOS IDÉIAS PRINCIPAIS QUE PASSA O QUE VOCÊS MUDARIAM NESTE VÍDEO
Independente da área, disciplina ou região em que ensina ou estuda, qualquer aluno precisa de motivação para que seja bem-sucedido academicamente. Além dos fatores pessoais e profissionais, os estudantes também podem contar com o papel que o educador desempenha nas suas rotinas escolares para encontrar maior determinação e manter a disciplina.
Conheça 21 práticas simples como sugestão que farão a diferença na motivação de seus alunos.
1. Ofereça um sentimento de controle A orientação de um professor é muito importante para que os objetivos de cada aula sejam cumpridos. Mesmo assim, os estudantes devem ter liberdade e algum controle da sua rotinapara que não se sintam obrigados ou prisioneiros. Tais restrições apenas afastam os alunos do prazer da aprendizagem e dos seus benefícios.
2. Defina os objetivos
Não saber quais são os objetivos de determinada tarefa ou conteúdo ensinado é uma fonte de frustração para os estudantes. Informá-los sobre a utilidade das teorias e dos trabalhos que realizam irá ajudá-los a entender que as notas não são a única coisa importante nos estudos.
3. Liberte o ambiente de ameaças
Ninguém consegue realmente aprender se o que motiva é o medo. É claro que é necessário entender que cada ação é seguida da sua respetiva consequência, mas isso não significa que se deva procurar controlar os alunos através de ameaças.
4. Mudar o cenário
A sala de aula é um bom ambiente para o ensino e a aprendizagem, mas a educação não deve ficar presa apenas aos muros das instituições. Passeios educativos ou até mesmo a troca de salas podem ajudar os estudantes sentirem-se mais focados.
5. Ofereça experiências variadas
Não há apenas uma maneira de aprender, seja qual for a matéria. Os alunos irão interessar-se por determinado conteúdo na medida em que forem estimulados por ele. Na busca pela melhor metodologia para cada estudante, procure oferecer diferentes experiências educacionais.
6. Competitividade positiva e equilibrada A competição equilibrada e positiva em sala de aula não deve ser uma constante, mas o seu emprego casual também é uma alternativa para a motivação dos estudantes.
7. Ofereça recompensas
Todos gostam de presentes. Oferecer aos alunos algo que seja de seu interesse irá ajudá-los a serem mais esforçados e a encontrarem motivação para se concentrarem nos estudos com diligência.
8. Fazer com que se sintam responsáveis
Muito do desinteresse dos estudantes pode estar relacionado com a falta de responsabilidade que estes sentem em relação aos seus estudos e ao futuro profissional que terão para si de acordo com os esforços académicos.
9. Permita que trabalhem junto
O trabalho em equipa traz maior movimento, interação e dinâmica entre os estudantes.
10. Reconheça os méritos
De nada adianta os alunos se esforçarem se a dedicação não for reconhecida pelos professores. A frustração e a falta de incentivo rapidamente tomarão controle daquilo que conquistaram até o momento.
Analisando as sugestões acima, desenvolva em suas aulas algumas delas e comente o resultado no blog.
domingo, 20 de maio de 2018
ATPC XI Gestão da sala de aula
O sucesso da aula depende da interação entre todos, além de sua capacidade de se antecipar e se preparar para imprevistos.
Como você se sente na hora em que abre a porta da sala e entra para dar sua aula? Confiante ou apreensivo? Quem leciona sabe que a tensão vem quando não se está bem preparado. O planejamento é um pré-requisito para o seu trabalho - não há dúvida. Mas, na hora de colocá-lo em prática, o que fazer se um aluno não entende o que você pediu? E se faltou tempo para terminar a tarefa? Pior: se as crianças começam a brigar? Nem os educadores experientes estão livres de momentos como esses. "Ter uma boa gestão da sala de aula ajuda a contornar problemas desse tipo. O professor tem de dar conta do previsto, lidar com o inesperado e administrar a rotina para que todos aprendam", diz Rosaura Soligo, coordenadora de projetos do Instituto Abaporu de Educação e Cultura, em Salvador.
No livro Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza (208 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 60 reais), Philippe Perrenoud diz que as particularidades da sala de aula fazem com que o professor enfrente uma série de impasses sobre como atuar e precise manter o equilíbrio entre fazer o planejado e não reprimir os alunos. "Esses dilemas não conseguem ser totalmente superados pela experiência nem pela formação. No entanto, a consciência de que eles ocorrem ajuda a conviver com a complexidade." O sucesso do ensino depende de vários fatores, como a interação entre as crianças e a relação delas com você e com o objeto de conhecimento. Para planejar levando em conta a personalidade e o nível de aprendizado de cada um, é preciso observar, fazer diagnósticos e analisar a produção deles com frequência.
De uma forma descontraída, resolvi compartilhar o vídeo do Mr. Bean, onde ele se encontra em situação desafiadora para dar aula, veja ...
Para refletir e comentar:
O Mr. Bean estava preparado para dar aula no começo do vídeo?
Qual era seu desafio?
Qual estratégia ele utilizou?
O que podemos aprender com esse vídeo?
sábado, 12 de maio de 2018
ATPC- X- Celso Vasconcellos - Driblando a indisciplina com uma boa gestão em sala de aula
Professor, em que você poderá colaborar para que a indisciplina seja minimizada em sala de aula?
domingo, 6 de maio de 2018
ATPC- IX - Como se resolve a Indisciplina
Não há solução fácil. Mas é essencial trabalhar - como conteúdos de ensino - as questões relacionadas à moral e ao convívio social e criar um ambiente de cooperação
As estratégias usadas atualmente por parte dos professores para lidar com a indisciplina estão na contramão do que os especialistas apontam ser o mais adequado. O teste ao lado é uma forma de mostrar que é preciso rever conceitos. Não se assuste se você pensou que alguns dos itens estivessem corretos - a maioria dos docentes brasileiros tende a concordar com eles. Pesquisa realizada em 2008 pela Organização dos Estados Ibero-Americanos com cerca de 8,7 mil professores mostrou que 83% deles defendem medidas mais duras em relação ao comportamento dos alunos, 67% acreditam que a expulsão é o melhor caminho e 52% acham que deveria aumentar o policiamento nas escolas.
Se a repreensão funcionasse, a indisciplina não seria apontada como o aspecto da Educação com o qual é mais difícil lidar em sala de aula, como mostrou outra pesquisa, da Fundação SM, feita em 2007 com 3,5 mil docentes de todo o país. Até mesmo os alunos acreditam que o problema vem crescendo. Em investigação feita em 2006 por Isabel Leme, da Universidade de São Paulo (USP), com 4 mil estudantes das redes pública e privada de São Paulo, mais de 50% deles afirmaram que os conflitos aumentaram mesmo nas escolas que estão cada vez mais rígidas. "O problema é que as intervenções são muito pontuais e imediatistas. O resultado é uma piora nas relações entre alunos e professores e, consequentemente, no comportamento da turma", acredita Adriana de Melo Ramos, do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Moral (Gepem), da Unesp, campus de Rio Claro.
Refletindo sobre este assunto...
Quais seriam as saídas para mudar este quadro ?
segunda-feira, 30 de abril de 2018
ATPC VIII Olá pessoal,
Terminamos um bimestre. Em nossos ATPC , compartilhamos experiências, refletimos, analisamos temas que contribuíram em nossa formação contínua. Conto com sua contribuição em responder o formulário abaixo( link ) para que esses momentos sejam edificantes e prazerosos em nossos conhecimentos .
As estruturas essenciais do processo educacional e a organização escolar vinculam-se em torno da importância da concepção do sujeito para resolver situações-problemas do cotidiano, que envolvem distintos graus de complexidade. São nessas situações que o aluno passará a exercitar habilidades e competências através dos conteúdos.
Hoje em dia nós não devemos apenas aprender o “Teorema de Pitágoras”, mas devemos sobretudo além de aprender, mobilizar esse conhecimento para resolver problemas de geometria. Atualmente a sabedoria de quem ensina é enfocada na elaboração de programas com observação das práticas sociais, identificando situações com as quais os seus alunos serão confrontados. Devemos saber desenvolver estratégias para resolver conflitos, saber cooperar, saber viver com normas , saber conviver a fim de interagir na diversidade cultural.
O conceito de competência está intimamente relacionado à idéia de laboralidade e aumenta a responsabilidade das instituições de ensino na organização dos currículos e das metodologias que propiciam a ampliação de capacidades como resolver problemas novos, comunicar idéias, tomar decisões.A competência é um conjunto de saberes e habilidade é um saber-fazer relacionado à prática do trabalho, mais do que mera ação motora. As habilidades são essenciais da ação, mas demandam domínio de conhecimentos.Ao educar para competências será através da contextualização e da interdisciplinaridade, com conteúdos pertinentes à realidade do aluno.
Habilidade = capacidade técnica de realizar determinada tarefa, desenvolvida através da teoria e prática. Ex.: Dirigir automóvel: experiência e conhecimento.
Competência = aptidão para cumprir alguma tarefa ou função - Dirigir é a competência
Vamos exercitar. Segue duas habilidades para serem desenvolvidas com os alunos, elabore uma atividade para cada habilidade.
Inferir informação implícita em um texto ( conto, miniconto, crônica, trecho de romance, fábula, charge, história em quadrinho ou letra de música )
Identificar o público-alvo de um texto (artigo de opinião, carta do leitor, trecho de romance, conto, poema, anúncio publicitário).